RECUPERAÇÃO DE NASCENTES E MATAS CILIARES COMO ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS

Autores

  • Paulina Alves da Silva
  • Lailton da Silva Freire
  • Renara Fabiane Ribeiro Correa

DOI:

https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-278

Palavras-chave:

Recuperação de Nascentes, Matas Ciliares, Proteção de Mananciais, Restauração Ecológica

Resumo

A degradação de nascentes e matas ciliares representa grave ameaça à segurança hídrica, comprometendo a quantidade e qualidade da água disponível para abastecimento público, agricultura e manutenção de ecossistemas aquáticos. A conversão dessas áreas em atividades antrópicas elimina funções ecológicas essenciais como proteção contra erosão, filtragem de sedimentos e regulação térmica da água, desencadeando processos de assoreamento e redução da vazão de mananciais. Este estudo analisa a recuperação de nascentes e matas ciliares como estratégia de proteção de mananciais, investigando fundamentos ecológicos, técnicas de restauração e implicações para a gestão de recursos hídricos. A metodologia adota abordagem qualitativa de natureza descritiva e exploratória, fundamentada em revisão sistemática da literatura científica em bases de dados como Web of Science, Scopus, SciELO e Google Scholar, abrangendo publicações entre 2015 e 2025. Os resultados demonstram que projetos de restauração ecológica fundamentados em diagnóstico adequado produzem benefícios hidrológicos mensuráveis, incluindo aumento da vazão de nascentes, melhoria da qualidade da água e redução de processos erosivos. As conclusões indicam que a recuperação de áreas de preservação permanente constitui estratégia efetiva de segurança hídrica, exigindo integração entre políticas de recursos hídricos e conservação de ecossistemas para garantir sustentabilidade de mananciais em contextos de crescente pressão antrópica.

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Publicado

2025-12-15

Como Citar

da Silva, P. A., Freire, L. da S., & Correa, R. F. R. (2025). RECUPERAÇÃO DE NASCENTES E MATAS CILIARES COMO ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS. Revista De Geopolítica, 16(5), e1141. https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-278