ANÁLISE DA LINGUAGEM ORAL, COMPETÊNCIA DE LEITURA E DESEMPENHO ESCOLAR EM ESTUDANTES DA AMAZÔNIA AMAPAENSE
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-065Palavras-chave:
Linguagem Oral, Desempenho Escolar, Compreensão Oral, Educação InfantilResumo
O estudo buscou analisar a linguagem oral em estudantes do Município de Macapá a partir da relação com outros instrumentos e de critérios externos como idade, escolaridade e gênero. Participaram 290 alunos. Foram aplicados a Bateria Informatizada de Linguagem Oral (BILOv3), o Teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras (TCLPP) e o Teste de Desempenho Escolar (TDE) de acordo com as especificidades de cada instrumento. Os resultados revelaram que os melhores desempenhos foram para as provas Compreensão de Histórias e Compreensão Morfossintática, enquanto que os desempenhos mais baixos foram para as provas Sequência Lógica e Orientação Lógico-Verbal. Foram encontradas diferenças significativas de desempenho para todas as provas da BILOv3 e TCLPP em função da idade e do ano escolar. Foram encontradas associações entre as provas da BILOv3 com as categorias Palavra com incorreção semântica, Pseudopalavras com trocas visuais, Pseudopalavras com trocas fonológicas, Pseudopalavras estranhas e total do TCLPP. Assim, constataram-se evidências de validade para a BILOv3 em estudantes do Macapá, colocando-a como um instrumento útil na avaliação da linguagem oral, podendo vir a contribuir com o diagnóstico de problemas nessa área que possibilitem a organização de adequados programas de intervenção.
Downloads
Referências
Acosta, V. M. et al. (2003). Avaliação da linguagem: teoria e prática do processo de avaliação do comportamento linguístico infantil. São Paulo: Livraria Santos.
Almeida Filho, A. P. C. J.; Dash, E. G. L. (2002). Compreensão de linguagem oral no ensino de língua estrangeira. Revista Horizonte de Linguística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 9-37.
Anastasi, A.; Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Balog, L. G. C. [et al.]. (2022). Ensino da linguagem oral no contexto familiar: uma ferramenta de avaliação. São Carlos: UFSCar/CPOI.
Brasil. (2019). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Censo Escolar. Disponível em: https://download.inep.gov.br/censo_escolar/resultados/2019/apresentacaocoletiva.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.
Barros Maia, S. D. et al. (2024). Instrumentos de avaliação da escrita utilizados no contexto brasileiro: uma revisão de literatura. Revista Ponto de Vista, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 01–16.
Capovilla, A. G. S.; Capovilla, F. C.; Suiter, I. (2004). Processamento cognitivo em crianças com e sem dificuldade de leitura. Psicologia em Estudo, v. 9, n. 3, p. 449-558.
Capovilla, A. G. S.; Dias, N. M. (2008). Desenvolvimento de estratégias de leitura no ensino fundamental e correlação com a nota escolar. Psicologia em Revista, v. 13, n. 2, p. 363-382.
Capovilla, A. G. S.; Gütschow, C. R. D.; Capovilla, F. C. (2003). Instrumentos de avaliação de habilidades cognitivas relacionadas à aquisição de leitura e escrita: Análise de validade e fidedignidade. In: Capovilla, A. G. S. (Org.). Avaliação e intervenção em habilidades metafonológicas e de leitura e escrita. São Paulo: Memnon, p. 70-90.
Capovilla, A. G. S.; Gütschow, C. R. D.; CApovilla, F. C. (2004). Habilidades cognitivas que predizem competência de leitura e escrita. Psicologia: Teoria e Prática, v. 6, n. 2, p. 13-26.
Capovilla, A. G. S. et al. (2004). Estratégias de leitura e desempenho em escrita no início da alfabetização. Psicologia Escolar e Educacional, v. 8, p. 189-198.
Capovilla, F. C.; Varanda, C.; Capovilla, A. G. S. (2006). Teste de competência de palavras e pseudopalavras: normatização e validação. Psic, Revista de Psicologia da Vetor Editora, v. 7, n. 2, p. 47-59.
Chevrie-Müller, C. (2005). Exploração da linguagem oral. In: Chevrie-Müller, C.; Narbona, J. (Eds.). A linguagem da criança: aspectos normais e patológicos. Porto Alegre, RS: Artmed, p. 52-69.
Chevrie-Müller, C.; Narbona, J. (2005). Semiologia dos distúrbios da linguagem na criança. In: Chevrie-Müller, C.; Narbona, J. (Eds.). A linguagem da criança: aspectos normais e patológicos. Porto Alegre, RS: Artmed, p. 52-69.
Correa, S. M. L. (1999). Aquisição da linguagem: uma retrospectiva dos últimos trinta anos. Delta, v. 15, n. 1, p. 339-383.
Cruz, V. (2007). Uma abordagem cognitiva da leitura. Porto: LIDEL Editora.
Dias, T. L.; Enumo, S. R. F.; Turini, F. A. (2006). Avaliação do desempenho acadêmico de alunos do Ensino Fundamental de Vitória, ES. Estudos de Psicologia, v. 23, n. 4, p. 381-390.
Dockrell, J.; Mcshane, J. (2010). Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma abordagem cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas.
Ellis, A. W. (2001). Leitura, escrita e dislexia. Porto Alegre: Artes Médicas.
Eysenck, M. M.; Keane, M. T. Manual de Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Flanagan, D. P. et al. (2002). The achievement test desk reference (ATDR). Boston: Allyn and Bacon.
Fontes, O. J. M.; Martins, C. C. (2004). Efeitos da leitura de história no desenvolvimento da linguagem de crianças de nível socioeconômico baixo. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 17, n. 1, p. 83-94.
Freitas, J. C. P. (2011). Estudo correlacional da Bateria Informatizada de Linguagem Oral (BILOV1v3) com Teste Token. Dissertação (Mestrado) — Universidade São Francisco, Itatiba, SP, Brasil.
Issa, G. M. P. (2008). Estudos de evidências de validade da Bateria Informatizada da Linguagem Oral – BILOV1. Dissertação (Mestrado em Psicologia) — Universidade São Francisco, Itatiba, SP.
Istome, A. C. (2010). Bateria Informatizada de Linguagem Oral (versão 3): Características Psicométricas para Educação Infantil e Ensino Fundamental. Trabalho de Conclusão de Curso (Psicologia) — Universidade São Francisco, Itatiba, SP.
Joly, M. C. R. A. (2007). The validity of Cloze Oriented System (COS): a correlation study with an electronic comprehension test and a reading attitude survey. Psicologia Escolar e Educacional, v. 11, p. 49-5.
Joly, M. C. R. A. (2008). Bateria Informatizada de Linguagem Oral (BILOv1): validade de Construto. Universidade São Francisco, Itatiba, SP.
Joly, M. C. R. A.; Piovezan, N. M. (2008). Bateria Informatizada de Linguagem Oral BILOV1 e raciocínio: estudo correlacional (relatório de pesquisa). Itatiba: CNPQ.
Joly, M. C. R. A. et al. (2009). Avaliação das características psicométricas da Bateria Informatizada de Linguagem Oral – BILOv2. Pôster apresentado no III Congresso Latinoamericano de Psicología, Cidade do México, México.
Joly, M. C. R. A. et al. (2009a). Estudos psicométricos da Bateria Informatizada de Linguagem Oral – BILOv2 e Peabody. Pôster apresentado no 7º III Congresso Iberoamericano de Evaluación Psicológica, Buenos Aires, Argentina.
Joly, M. C. R. A. et al. (2010). Avaliação informatizada da compreensão oral no ensino fundamental público e privado. Revista de Psicologia – Universidad César Valejjo, v. 12, p. 121-140.
Joly, M. C. R. A.; Reppold, C. T.; Dias, A. S. (2009). Avaliação da linguagem oral de crianças paulistas e gaúchas pela Bateria Informatizada de Linguagem Oral (BILOv2). In: Hutz, C. (Org.). Avaliação psicológica de crianças e adolescentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, p. 175-208.
Klein, H. (2004). Avaliação das dificuldades de linguagem em crianças e em adolescentes. In: Snowling, M.; Stackhouse, J. (Ed.). Dislexia, fala e linguagem, um manual do profissional. Porto Alegre, RS: Artmed, p. 75-90.
Martlin, M. W. (2004). Psicologia Cognitiva. Rio de Janeiro: LTC.
Mavichian, H. C. de O. (2020). Compreensão auditiva e desempenho na leitura: um estudo com escolares do ensino fundamental. 2020. 48 f. Dissertação (Mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.
Mckenna, M. C.; Sthal, K. A. D. (2015). Assessment for reading instruction. 2. ed. New York: The Guilford Press.
Miilher, P. L.; Ávila, B. R. C. (2006). Variáveis linguísticas e de narrativas nos distúrbios de linguagem oral e escrita. Pró-fono Revista de Atualização Cientifica, v. 18, n. 2, p. 177-188.
Montanha, K. S. A. (2023). A Influência da Linguagem Oral no Processo de Aquisição da Língua Escrita. Revista Ensin@ UFMS, v. 4, n. 8, p. 73-82.
Monteiro, C. C. F.; Viana, F. L. P. (2021). Falar, ouvir e ler: Um programa para o desenvolvimento da linguagem oral. Letrônica, [S. l.], v. 14, n. 2, p. e38500.
Normand, L. T. M. (2005). Modelos psicolinguísticos do desenvolvimento da linguagem. In: Chevrie-Müller, C.; Narbona, J. (Eds.). A linguagem da criança: aspectos normais e patológicos. Porto Alegre, RS: Artmed, p. 52-69.
Pasquali, L. (2013). Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis: Vozes.
Saller, J. F. de; Navas, A. L. (2021). Avaliação da linguagem oral, escrita e de habilidades relacionadas - panorama nacional de instrumentos. 1. ed. São Paulo: Vetor editora.
Salles, F. J.; Parente, P. M. A. M. (2002). Processos cognitivos na leitura de palavras em crianças: relações com preensão e tempo de leitura. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 15, n. 2, p. 321-331.
Salles, F. J.; Parente, P. M. A. M. (2006). Funções neuropsicológicas em crianças com dificuldade de leitura e escrita. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 22, n. 2, p. 153-162.
Santos, A. A. A.; Joly, M. C. R. A. (1996). Lendo histórias em família: influência sobre o vocabulário infantil e desempenho de leitura e escrita. Psicologia Escolar e Educacional, v. 1, n. 1, p. 39-44.
Sasso, C. E. (2007). A linguagem oral e escrita na educação infantil: contribuições da análise experimental do comportamento na releitura dos objetivos. Disponível em: http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0341. Acesso em: 12 jan. 2019.
Seabra, A. G.; Capovilla, F. C. (2010). TCLPP: teste de competência de leitura de palavras e pseudopalavras. 1. ed. São Paulo: Memnon, Fapesp, Capes, CNPq.
Shapiro, E. S. (2010). Academic skills problems. New York: The Guilford.
Sim-Sim, A. (2006). Avaliação da linguagem oral: um contributo para o conhecimento do desenvolvimento linguístico das crianças portuguesas. Lisboa: Fundação Caloustese Gulbenkian.
Stein, L. M. (2016). Teste de desempenho escolar: manual para aplicação e interpretação. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Sternberg, R. (2010). Psicologia cognitiva. Porto Alegre, RS: Artmed.
Tonelotto, J. M. F. et al. (2005). Avaliação do desempenho escolar e habilidades básicas de leitura em escolares do ensino fundamental. Avaliação Psicológica, v. 4, n. 1, p. 33-43.
