EL MERCADO DEL CARBONO: PRECIOS ARTIFICIALES, BARRERAS BUROCRÁTICAS E INEFICIENCIA ECONÓMICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-024Palabras clave:
Mercado de Carbono, Fijación Artificial de Precios, Costos de Transacción, Escuela Austriaca de EconomíaResumen
El mercado de carbono se creó como un mecanismo para internalizar las externalidades negativas de las emisiones de gases de efecto invernadero (GEI) mediante la promoción del comercio de créditos de carbono. Sin embargo, su estructura presenta deficiencias significativas, en particular en lo que respecta a la fijación artificial de precios, los altos costos de transacción y las barreras burocráticas. La fijación de precios de los créditos de carbono no refleja la escasez real, ya que depende de regulaciones políticas e intervenciones gubernamentales, lo que genera volatilidad y distorsiones del mercado. Además, estructuras como el Mecanismo de Desarrollo Limpio (MDL) tienen requisitos de certificación complejos que restringen el acceso al mercado a las grandes corporaciones, excluyendo a los pequeños productores y a los países en desarrollo. Desde la perspectiva de la Escuela Austriaca de Economía, el mercado de carbono se configura como un sistema artificialmente creado, en el que los incentivos se distorsionan y se compromete la asignación eficiente de recursos. Con base en este análisis crítico, este estudio cuestiona la viabilidad del mercado de carbono como herramienta eficaz para la mitigación del cambio climático y sugiere alternativas basadas en la innovación tecnológica.
Descargas
Referencias
ANDERSON, T.; LEAL. Free Market Environmentalism. Palgrave Macmillan, 2001.
BOGIANI, J.C. et al. Sequestro de carbono em sistemas de produção de soja, milho e algodão em solo arenoso do Cerrado da Bahia. Campinas: Embrapa Territorial, 2020.
BOYD, E.; BOYHOFF, M.; NEWELL, P. The new carbon economy: constitution, governance and contastation. Wiley-Blackwell, 2009.
BUCHANAN, J.M. Rent seeking and profit seeking. In: TOLLISON, R.; BUCHANAN, J.M. (Eds.). Toward a theory of the rent-seeking society. Texas: A&M University Press, 1980.
COASE, R.H. The problem of social cost. Journal of Law and Economics, v.3, p.1-44, 1960.
GOSSMAN, A. Challenges of carbon pricing mechanisms: volatility and market failures in carbon markets. Environmental Policy Journal, v.27, n.4, p.121-137, 2018.
GOULARTE, B.S.; ALVIM, A.M. A comercialização de créditos de carbono e seu impacto econômico e social. Análise, v.22, n.1, p.72-88, 2011.
GUTIERREZ, M.B. O Brasil e o mercado de carbono. Regional, Urbano e Ambiental, n.3, 2009.
HAYEK, F.A. The use of knowledge in society. American Economic Review, v.35, n.4, p.519-530, 1945.
HAYEK, F.A. A ordem econômica e a livre iniciativa: as contradições das teorias socialistas. São Paulo: Avis Rara, 2022.
HULSMAN, J.G. The political economy of moral hazard. Politická ekonomie, v.3, p.1-12, 2007.
KOLSTAD, C.D. Environmental Economics. Oxford University Press, 2010.
KOSOY, N.; CORBERA, E. Payments for ecosystem services as commodity fetishism. Ecological Economics, v.69, n.6, p.1228-1236, 2010.
LOHMANN, L. Carbon trading: a critical conversation on climate change, privatisation and power. The Corner House, 2006.
MICHAELOWA, A.; PHELPS, J. Additionality detemrination in the carbon market: why and how? Climate Policy, v.12, n.1, p.74-89, 2012.
MISES, L. Ação Humana: um tratado de economia. 2.ed. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1995.
MISES, L. Socialismo: uma análise econômica e sociológica. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 2021.
MURPHY, R.P. Choice: cooperation, enterprise and human action. Independent Institute, 2015.
PIGOU, A.C. The economics of welfare. Macmillan, 1920.
PINDYCK, R.S. Climate change policy: what do the models tell us? Journal of Economic Literature, v.51, n.3, p.860-872, 2013.
ROTHBARD, M. O homem, a economia e o Estado. Instituto Rothbard Brasil, 2009.
SALLES, A.O.T.; MATIAS, A.L. Uma análise da teoria das externalidades de Pigou e Coase e suas aplicações na abordagem teórica da Economia Ambiental. Informe Econômico, v.44, n.1, p.146-175, 2022.
SILVA, L.F.; MACEDO, A.H. Um estudo exploratório sobre o crédito de carbono como forma investimento. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v.8, n.8, p.1651-1669, 2012.
SILVEIRA, C.S.; OLIVEIRA, L. Análise do mercado de carbono no Brasil: histórico e desenvolvimento. Novos Cadernos NEAE, v.24, n.3, p.11-31, 2021.
SOUZA, A.L. et al. O mercado internacional de créditos de carbono: estudo comparativo entre as vertentes regulada e voluntária no Brasil no período de 2004 a 2011. Sistemas e Gestão, v.7, n.4, p.526-544, 2012.
STAVINS, R.N. Market-based environmental policies: what can we learn from U.S. experience (and related research)? Resources for the future discussion paper, 1998.
STAVINS, R.N. A meaningful U.S. cap-and-trade system to address climate change. Harvard Environmental Law Review, v32, n.2, p.293-371, 2008.