CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DE LA CUENCA DEL RÍO MELISSA Y ESTIMACIÓN DEL APORTE DE NITRÓGENO Y FÓSFORO DE ESTANQUES DE PISCICULTURA EXCAVADOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-033Palabras clave:
Acuicultura, Geotecnologías, Geoprocesamiento, HidrologíaResumen
Los avances en geotecnología han incrementado la precisión del monitoreo ambiental, haciendo que la teledetección sea esencial para la gestión de cuencas hidrográficas. Este estudio analizó la microcuenca del río Melissa, un afluente del río Piquiri (oeste del Paraná), para caracterizar aspectos morfométricos, mapear estanques excavados y estimar el aporte de nutrientes de la piscicultura. La cuenca se delimitó utilizando imágenes del Modelo Digital de Elevación (30 m) procesadas en QGIS 3.22.14 y GRASS GIS, generando mapas de pendiente, hipsometría, suelos y uso del suelo. El análisis morfométrico incluyó ocho índices, y el mapeo de los estanques utilizó imágenes de Google Earth®. La microcuenca tiene un relieve plano a suavemente ondulado, con altitudes que varían de 220 a 820 m, con un predominio de 520 a 720 m (72,26%). Los suelos son predominantemente LATOSOL ROJO (75%), seguido de NITOSOL ROJO (19,46%), adecuados para la piscicultura debido a su impermeabilidad. El uso del suelo está dominado por la soja (63,65%), seguido de los bosques (15,65%). Los índices (Kc=2,73; Dd=0,89) indican una forma alargada, baja escorrentía y bajo riesgo de inundación. Se identificaron 278 estanques, de los cuales el 70,86% fueron de clase I, pero los estanques de clase III representaron el 52,60% del nivel freático. La producción estimada fue de 4.373 t, con 199,66 t de nutrientes aportados por la crianza y 8,51 t por la cosecha. Se concluye que la microcuenca presenta condiciones favorables para la acuicultura, pero los estanques de mayor tamaño requieren manejo para reducir la eutrofización, lo que resalta la importancia de las geotecnologías en la gestión del agua.
Descargas
Referencias
ALCANTARA, P. H. R.; DE SOUSA, D. N.; MATAVELI, M.; EVANGELISTA, D. K. R.; DE PINHO, M. S. Piscicultura de água doce: análise da capacitação de multiplicadores. 2017.
AMORIM, T. A.; BORELLI, A. J.; FERREIRA, F. V.; FERREIRA, D. A. C.; FUCKNER, M. A.; TRIGO, A. J.; FIGUEIREDO TEIXEIRA, A. L. Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas. Brasília-DF, 2015.
ARAUJO, A. T. DE; WERNECK, P. R.; FRANCISCO, H. R.; FEIDEN, A. Análises morfométricas e aportes orgânicos da microbacia do rio Baiano, município de Assis Chateaubriand, Brasil. Aracê, v. 7, n. 1, p. 1430-1445, 2025.
BRASIL. Lei Federal n° 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Brasília, 1997.
BRASIL. MapBiomas. Coleção 7.1 da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil. Disponível em: https://mapbiomas.org/colecoes-mapbiomas-1. Acesso em: 29 nov. 2024.
BRUM, S. A.; AUGUSTO, P. O. Mussi. Ambiente de tarefa: as estratégias da COPACOL (PR) na produção de tilápia em escala industrial pelo sistema vertical integrado. Revista Eletrônica Científica do CRA-PR-RECC, v. 2, n. 1, p. 19-34, 2015.
CORRÊA, C. V. S.; MALAQUIAS, M. A. P. Aspectos fisiográficos da bacia hidrográfica dos afluentes mineiros do médio rio Grande (GD7) como subsídio para identificação de áreas com potencialidade à ocorrência de processos geológicos. Revista Eletrônica de Geografia Territorium Terram, v. 6, p. 83, 2023.
COLDEBELLA, A. et al. Nitrogen and phosphorus dynamics in Nile tilapia farming in excavated rearing ponds. Research, Society and Development, v. 9, n. 11, p. e1319119699-e1319119699, 2020.
CRISCUOLO, C. Atlas escolar da região metropolitana de Campinas. 2016. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1045755. Acesso em: 16 jan. 2025.
DOS SANTOS, H. G. et al. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, DF: Embrapa, 2018.
FRANCISCO, H. R.; CORREIA, A. F.; FEIDEN, A. Classification of areas suitable for fish farming using geotechnology and multi-criteria analysis. ISPRS International Journal of Geo-Information, v. 8, n. 9, 394, 2019.
GEORGIN, J.; OLIVEIRA, G. A.; ROSA, A. L. Estudo comparativo de índices morfométricos relacionado com cheias nas bacias hidrográficas do alto Jacuí e Vacacaí–Vacacaí Mirim–RS. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 19, n. 2, p. 1357-1364, 2015.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Portal de mapas. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/mapas-municipais.html. Acesso em: 01 dez. 2024.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Produção Pecuária Municipal 2023. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/3940. 2024.
JUNIOR, C. C. E.; SILVA, M. R. DO. Uso do solo de microbacias do rio Melissa utilizando classificação digital de imagem do uso do solo. Revista Eletrônica Científica Inovação e Tecnologia, v. 1, n. 11, Medianeira/PR, 2015.
KÖPPEN, W. Classificação climática de Köppen-Geiger. 1936.
LIMA, A. F.; SILVA, A. P.; RODRIGUES, A. P. O.; DE SOUSA, D. N.; BERGAMIN, G. T.; TORATI, L. S.; ADRIANO PRYSTHON DA SILVA, C. N. A. T. Manual de piscicultura familiar em viveiros escavados. 2015.
LUIZ JUNIOR, O. J. et al. Estimativa de aporte de Nitrogênio e Fósforo na microbacia hidrográfica do rio Açu utilizando ferramentas de geoprocessamento. Caderno Pedagógico, v. 21, n. 3, p. e3138-e3138, 2024.
MACEDO, H. R. et al. Caracterização morfológica, uso e cobertura do solo da microbacia hidrográfica do Córrego Chororó, no estado do Paraná, Brasil. Cuadernos de Educación y Desarrollo, 15(10), 10268-10286, 2023.
MACEDO, H. R. et al. Use of geotechnologies to promote the sustainable expansion of fish farming: an analysis for the municipality of Chopinzinho, Brazil. Concilium, v. 24, n. 6, p. 31-43, 2024.
MIOTO, C. L.; RIBEIRO, V. O.; SOUZA, D. M. Q.; PEREIRA, T. V.; ANACHE, J. A. A.; PARANHOS FILHO, A. C. Morfometria de bacias hidrográficas através de SIGs livres e gratuitos. Anuário do Instituto de Geociências–UFRJ, 37(2), 16-22, 2014.
MORSOLETO, F. M. Da S. et al. Caracterização da morfometria da microbacia hidrográfica do rio Cavernoso: subsídios para o planejamento sustentável da piscicultura. Caderno Pedagógico, v. 20, n. 3, p. 1280-1295, 2023.
PANZERA, N. et al. Microbacia do rio Santa Quitéria: uma análise do aporte de nutrientes dos viveiros escavados utilizados na piscicultura. Concilium, v. 24, n. 18, p. 222-235, 2024.
QGIS DEVELOPMENT TEAM. QGIS Geographic Information System. Open-Source Geospatial Foundation Project, 2021.
SÁ, M. Limnocultura: limnologia para aquicultura. São Paulo: Blucher, 2023.
SIPAÚBA-TAVARES, L. H. Uso racional da água em aquicultura. Jaboticabal/SP: Funep, 2013.
SOUSA, E. C. P. M. Piscicultura fundamental. NBL Editora, 1999.
SOUSA, H. S.; DE RABELO, N. C.; ANNA, S. Conflito por uso de recursos hídricos: Estudo de caso da bacia do Ribeirão Santa Isabel. Humanidades e Tecnologia (FINOM), v. 22, n. 1, p. 129-144, 2020.
USGS – UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY. EarthExplorer. 2021.
WERNECK, P. R. et al. Caracterização da microbacia do Rio Branco e análise das unidades de produção piscícolas, através do uso de geotecnologias. Observatório de la Economía Latinoamericana, 21(5), 2749-2773, 2023.
WERNECK, P. R. et al. Estimativa de aporte de Nitrogênio e Fósforo da piscicultura na sub-bacia hidrográfica do Arroio Guaçu. Caderno Pedagógico, v. 21, n. 10, p. e9125-e9125, 2024a.
WERNECK, P. R.; MACEDO, H. R.; DE ARAUJO, A. T.; FRANCISCO, H. R.; FEIDEN, A.
Analysis of the physical and morphological aspects of a hydrographic watershed with critical areas for the use of water resources, Brazil. Revista de Gestão Social e Ambiental, 18(12), 1-18, 2024b.