COMPRENDER LA HISTORIA DETRÁS DE LAS IMÁGENES EN TERREIRO AXÉ ILÊ OBÁ
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-036Palabras clave:
Fotografía, Narrativas y Memorias, Candomblé Terreiro, Racismo Estructural, HermandadResumen
El equipo fotográfico utiliza esencialmente la técnica de capturar la luz para crear una representación visual de un momento o escena, dando como resultado lo que llamamos foto o fotografía. Durante décadas, las fotografías se limitaron a grupos de élite que expresaban sus valores y deseos, sin considerar a quienes eran fotografiados. A partir de la década de 1980, con la popularización de esta posibilidad de registro, comenzamos a tener archivos personales, lo que permitió que las narrativas resonaran con quienes eran fotografiados. Este artículo analiza imágenes y narrativas en su funcionamiento, ya sea activado como procedimiento en la elaboración de la posicionalidad o desde otros enfoques. Toma como punto de partida las tareas cotidianas y la construcción del terreiro Axé Ilê Obá en São Paulo, con sus grandes luchas para construirlo y luego para evitar su demolición, y los diversos momentos en que la hermandad fue su fuerza guía. Así, en las palabras silenciadas que ahora se escuchan, tenemos a este grupo de Candomblé que durante siglos tuvo que permanecer oculto, debido a las diversas formas de racismo estructural en Brasil. Pero aunque el racismo criminal persiste, este grupo ahora puede existir.
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