MONITORANDO O CERRADO: O PAPEL DAS TECNOLOGIAS NO CONTROLE DO DESMATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-055Palavras-chave:
Cerrado, Desmatamento, Monitoramento, Tecnologia, TerritórioResumo
O Cerrado, conhecido por sua rica biodiversidade, enfrenta uma ameaça constante do desmatamento. Este estudo explora como as tecnologias de monitoramento de sensores remotos têm desempenhado um papel importante no controle da degradação ambiental. Ele tem por objetivo destacar a importância do uso de tecnologias na preservação de um dos biomas mais ameaçados do Brasil, assim, compreender a importância do uso dessas tecnologias no controle e na redução do desmatamento no território brasileiro. Essas ferramentas tecnológicas permitem um monitoramento preciso e em tempo real, facilitando a detecção precoce de desmatamentos e auxiliando na análise dos estudos das mudanças nos ecossistemas. Além disso, destaca-se a importância da integração dessas tecnologias com políticas eficazes e a colaboração entre diversas instituições no fornecimento de dados e na sua eficácia para o monitoramento dos biomas do Brasil. Apesar dos avanços tecnológicos, a preservação do Cerrado requer uma parceria entre tecnologia e sociedade, assegurando um desenvolvimento sustentável que equilibre crescimento econômico e proteção ambiental. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica sobre o Cerrado e as plataformas de controle para o monitoramento com foco especial no meio ambiente. A revisão incluiu análise de relatórios de órgãos governamentais e publicações acadêmicas, dissertações, teses, artigos, e revistas sobre o Cerrado, degradação ambiental e o uso de tecnologias para monitoramento e combate a degradação. Neste cenário, visamos responder à problemática. Qual o papel das tecnologias no controle do desmatamento? O papel das tecnologias é, portanto, essencial, mas deve ser complementado por esforços contínuos e colaborativos para garantir a proteção do bioma Cerrado.
Downloads
Referências
BENSUSAN, Nurit. Cerrado Bioma Torto? Brasília (DF): IEB Mil Folhas, 2016.
BIZERRIL, Marcelo. O Cerrado para educadores(as): Sociedade, natureza e sustentabilidade. Brasília: Editora Haikai, 2021.
CHAVEIRO, E. F. O Cerrado em disputa: sentidos culturais e práticas sociais contemporâneas. In: ALMEIDA, M. G. de; CHAVEIRO, E. F.; BRAGA, H. C. (org.). Geografia e Cultura – os lugares da vida e a vida dos lugares. Goiânia: Editora Vieira, 2008. p. 75-97.
CORRÊA, R. L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989.
CUNHA, K. L. Uso de imagens Landsat e CBERS no mapeamento da suscetibilidade à erosão na região de Primavera do Leste – MT. 2009. Dissertação (Mestrado em Física Ambiental) — Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2009.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Geotecnologias e Geoinformações: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília, DF: Embrapa, 2014. (Coleção 500 Perguntas, 500 Respostas).
FREDERICO, Samuel. O novo tempo do Cerrado: expansão dos fronts agrícolas e controle do sistema de armazenamento de grãos. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2010.
HAESBAERT, R; LIMONAD, E. O território em tempos de globalização. GeoUERJ, Rio de Janeiro, n. 5, p. 7-20, 1º sem., 1999.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Nota Técnica: A área de vegetação nativa suprimida no Bioma Cerrado no ano de 2020 foi de 7.340 km². São José dos Campos, 28 dez. 2020. Disponível em: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=5643. Acesso em: 14 out. 2025.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Ocorrência de supressão de vegetação nativa no período agosto/2022 a julho/2023. 2023. Disponível em: http://www.obt.inpe.br/OBT/noticias-obt-inpe/a-area-de-vegetacao-nativa-suprimida-no-bioma-cerrado-no-ano-de-2022-foi-de-10-688-73-km2/notatecnica_prodescerrado_2022_final_rev.pdf. Acesso em: 14 out. 2025.
MAPBIOMAS. Relatório Anual do Desmatamento no Brasil 2023. Disponível em: https://alerta.mapbiomas.org/. Acesso em: 10 jul. 2024.
NOVO, E. M. L. de M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2008.
RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. As principais fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P.; RIBEIRO, J. F. (Ed.). Cerrado: ecologia e flora. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. Cap. 6, p. 151-212.
ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EDUFU, 1995.
SANTOS, M. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec, 1978.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SILVA, A. C. O território da consciência e a consciência do território. In: SANTOS, M. et al. Território, globalização e fragmentação. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1998.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia: conceitos e temas. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
TIBIRIÇÁ, A. V. D. Análise temporal do uso do solo na região do assentamento trairão, estado de Roraima – Brasil. Minas Gerais, 2016.
TUDO Sobre o Cerrado. [S. l.]: Pé da Letra, 2020. v. 1.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). O Cerrado está morrendo: UnB protagoniza estudos para salvar o bioma. Revista Darcy, Brasília, n. 21, 2019.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG). Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig). Lapig participa de pesquisa que mostra avanço do desmatamento. 2021. Disponível em: lapig.iesa.ufg.br/n/157697-lapig-participa-de-pesquisa-que-mostra-avanco-do desmatamento. Acesso em: 30 jul. 2024.
VIEIRA FILHO, J. E. R.; GASQUES, J. G.; NAVARRO, Z. Trajetória tecnológica e aprendizado no setor agropecuário. In: A agricultura brasileira: desempenho, desafios e perspectivas. Brasília: Ipea, 2010. p. 67-96.