CAMBIOS CLIMÁTICOS Y GOBERNANZA DENTRO DE LOS TERRITORIOS INDÍGENAS: UNA PANORÁMICA A PARTIR DE LA PRODUCCIÓN ACADÉMICA DE TESIS Y DISERTACIONES EN BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-050Palabras clave:
Cambio Climático, Territorios Indígenas, Interdisciplinariedad, Investigación AcadémicaResumen
A partir de una revisión sistematizada en el Catálogo de Tesis y Disertaciones de la CAPES, esta investigación propuso verificar si las investigaciones que abordan el cambio climático y sus diversos desenlaces han considerado las percepciones y vivencias de los territorios indígenas brasileños. El análisis de las categorías, definidas a partir de la revisión de los veintiún trabajos encontrados, revela un sistema de gobernanza climática que perpetúa formas de dominación y poder impuestas por el capitalismo y promueve nuevos mecanismos de control y explotación bajo un discurso socioambiental responsable. El Movimiento Indígena se articula como un colectivo que actúa en defensa de sus territorios a través de los pocos espacios disponibles; y encuentra en los eventos realizados por los paneles mundiales de negociaciones climáticas, oportunidades para reivindicar sus derechos. Los pueblos indígenas tienen percepciones muy claras sobre la actual situación climática planetaria, su cosmología y conocimiento son factores intrínsecamente ligados a su resistencia a aceptar cualquier tipo de financiamiento de los recursos naturales, lo que se corrobora con el fracaso en la implementación de los proyectos de REDD+. El éxito en la implementación de cualquier política pública de mitigación de los efectos causados por el exceso de emisión de GEE en territorio indígena pasa invariablemente por el respeto a la autonomía y al derecho de su pueblo.
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