CONTRASTES TERRITORIALES EN RS: ENFERMEDADES RELACIONADAS CON EL SANEAMIENTO AMBIENTAL

Autores/as

  • Nataly Salvatierra Sodré
  • Eduardo Périco
  • Nádia Teresinha Schröder
  • Eliane Fraga da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-071

Palabras clave:

Enfermedades Infecciosas y Parasitarias, Enfermedades Desatendidas, Análisis Espacial, Indicadores de Salud, Factores Socioeconómicos

Resumen

El estudio buscó identificar el patrón espacial de las enfermedades relacionadas con el saneamiento ambiental en las macrorregiones y regiones sanitarias de Rio Grande do Sul, así como los factores socioeconómicos, entre 2018 y 2021. Es un estudio cuantitativo y ecológico que utilizó datos secundarios del CEVS/RS para el análisis espacial de las tasas de incidencia y mortalidad. Seis regiones sanitarias tuvieron tasas de incidencia y mortalidad superiores a 405,87 casos/100.000 habitantes y 3,52 muertes/100.000 habitantes. Las categorías de transmisión por insectos vectores y por contacto fueron predominantes. Las tasas de incidencia fueron predominantemente entre hombres, adultos blancos, personas con alta educación y residentes urbanos. Las tasas de mortalidad también fueron las más afectadas por la enfermedad. Las macrorregiones Missioneira y Centro-Oeste formaron conglomerados espaciales con altas tasas de incidencia y mortalidad. Solo la mortalidad correlacionó con el coeficiente de Gini y el Índice de Desarrollo Humano Municipal. El escenario de las enfermedades relacionadas al saneamiento ambiental en Rio Grande do Sul destacó contrastes territoriales en las condiciones de salud, que involucran la situación sanitaria inadecuada del Estado, posibilitando la orientación de políticas públicas saludables.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Almeida, E. (2012). Econometria espacial aplicada. Alínea.

Batista, F. M. A., Sousa, R. A., Aguiar, B. G. A., Ibiapina, A. B., Albuquerque, L. P. A., Mendonça, V. J., & Costa, C. H. N. (2021). Perfil epidemiológico e tendência temporal da leishmaniose visceral: Piauí, Brasil, 2008 a 2018. Cadernos de Saúde Pública, 37(11), e00340320. https://doi.org/10.1590/0102-311X00340320

Belo, V. S., Bruhn, F. R. P., Barbosa, D. S., Câmara, D. C. P., Simões, T. C., Buzanovsky, L. P., Duarte, A. G. S., Melo, S. N., Cardoso, D. T., Donato, L. E., Maia-Elkhoury, A. N. S., & Werneck, G. L. (2023). Temporal patterns, spatial risks, and characteristics of tegumentary leishmaniasis in Brazil in the first twenty years of the 21st century. PLoS Neglected Tropical Diseases, 17(6), e0011405. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0011405

Boing, A. F., Boing, A. C., & Subramanian, S. V. (2021). Inequalities in the access to healthy urban structure and housing: An analysis of the Brazilian census data. Cadernos de Saúde Pública, 37(6), e00233119. https://doi.org/10.1590/0102-311X00233119

Brasil. Presidência da República. Casa Civil. (2010a). Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. (2010b). Impactos na saúde e no sistema único de saúde decorrentes de agravos relacionados a um saneamento ambiental inadequado. http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/estudosPesquisas_ImpactosSaude.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. (2010c). Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de bolso (8a ed. rev.). https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-diarreicas-agudas/doencas-infecciosas-e-parasitarias_-guia-de-bolso.pdf/view

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. (2016). Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana, na forma definida nesta Resolução. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Intergestores Tripartite. (2018). Resolução nº 37, de 22 de março de 2018. Dispõe sobre o processo de Planejamento Regional Integrado e a organização de macrorregiões de saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2018/res0037_26_03_2018.html

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. (2019). Programa Nacional de Saneamento Rural. http://www.funasa.gov.br/documents/20182/38564/MNL_PNSR_2019.pdf/08d94216-fb09-468e-ac98-afb4ed0483eb

Brasil. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos. (2020). Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm

Câmara, G., Carvalho, M. S., Cruz, O. G., & Correa, V. (2004). Análise espacial de áreas. In S. Druck, M. S. Carvalho, G. Câmara, & A. M. V. Monteiro (Eds.), Análise espacial de dados geográficos (pp. 157–206). Embrapa. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/cap5-areas.pdf

Campos, J. M. P., Silveira, E. F., & Périco, E. (2021). Análise da sustentabilidade no Rio Grande do Sul: Uma aplicação espaço-temporal do barômetro da sustentabilidade. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 12(1), 471–483. http://dx.doi.org/10.6008/cbpc2179-6858.2021.001.0038

Daros, F. S., Damiani, G. G., Torres, I., Rorato, J. S. L. G., Mass Júnior, V. D., & Silveira, E. F. (2022). Tendência temporal e epidemiologia da dengue nas macrorregiões de saúde do Rio Grande do Sul. Revista de Iniciação Científica da Ulbra, 20, 1–9. http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/ic/article/view/7812/4730

Ferreira, D., Silva, L., & Figueiredo Filho, D. B. S. (2021). Saneamento importa? Uma análise da relação entre condições sanitárias e COVID-19 nas capitais brasileiras. Engenharia Sanitária e Ambiental, 26(6), 1079–1084. https://doi.org/10.1590/S1413-415220200355

Galan, D. I., Schneider, M. C., & Roess, A. A. (2023). Leptospirosis risk among occupational groups in Brazil, 2010–2015. The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 109(2), 376–386. https://doi.org/10.4269/ajtmh.21-0181

Gregianini, T. S., Tumioto-Giannini, G. L., Favreto, C., Plentz, L. C., Ikuta, N., & Veiga, A. B. G. (2018). Dengue in Rio Grande do Sul, Brazil: 2014 to 2016. Reviews in Medical Virology, 28(1), e1960. https://doi.org/10.1002/rmv.1960

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023a). Censo demográfico 2022: População e domicílios. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102011.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023b). Censo demográfico 2022: Identificação étnico-racial da população, por sexo e idade. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3105/cd_2022_etnico_racial.pdf

Lazaretti, L. R., & Teixeira, F. O. (2023). Padrões demográficos e desigualdades socioeconômicas no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, 10(1), 47–74. https://doi.org/10.7867/2317-5443.2022v10n1p47-74

Marciano, M. A., Vaccaro, G., & Scavarda, A. (2019). Qualidade de sistema de saúde pública: Uma compreensão sistêmica no Sul do Brasil. Gestão & Produção, 26(1), e1626. https://doi.org/10.1590/0104-530X1626-19

Martins, T. C. F., Silva, J. H. C. M., Máximo, G. C., & Guimarães, R. M. (2021). Transição da morbimortalidade no Brasil: Um desafio aos 30 anos de SUS. Ciência & Saúde Coletiva, 26(10), 4483–4496. https://doi.org/10.1590/1413-812320212610.10852021

Martins-Melo, F. R., Carneiro, M., Ramos Jr, A. N., Heukelbach, J., Ribeiro, A. L. P., & Werneck, G. L. (2018). The burden of neglected tropical diseases in Brazil, 1990–2016: A subnational analysis from the Global Burden of Disease Study 2016. PLoS Neglected Tropical Diseases, 12(6), e0006559. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0006559

Martins-Melo, F. R., Castro, M. C., & Werneck, G. L. (2021). Levels and trends in Chagas disease-related mortality in Brazil, 2000–2019. Acta Tropica, 220, 105948. https://doi.org/10.1016/j.actatropica.2021.105948

Menicucci, T., & D’Albuquerque, R. (2018). Política de saneamento vis-à-vis à política de saúde: Encontros, desencontros e seus efeitos. In L. Heller (Org.), Saneamento como política pública: Um olhar a partir dos desafios do SUS (n. 2, pp. 9–52). Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz. https://cee.fiocruz.br/sites/default/files/2_Leo%20Heller%20et%20al_saneamento.pdf

Mora, C., McKenzie, T., Gaw, I. M., Dean, J. M., von Hammerstein, H., Knudson, T. A., Setter, R. O., Smith, C. Z., Webster, K. M., Patz, J. A., & Franklin, E. C. (2022). Over half of known human pathogenic diseases can be aggravated by climate change. Nature Climate Change, 12(9), 869–875. https://doi.org/10.1038/s41558-022-01426-1

Ozano, K., Dean, L., Yoshimura, M., MacPherson, E., Linou, N., Otmani del Barrio, M., Halleux, C. M., Ogundahunsi, O., & Theobald, S. (2020). A call to action for universal health coverage: Why we need to address gender inequities in the neglected tropical diseases community. PLoS Neglected Tropical Diseases, 14(3), e0007786. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0007786

Paiva, R. F. P. S., & Souza, M. F. P. (2018). Associação entre condições socioeconômicas, sanitárias e de atenção básica e a morbidade hospitalar por doenças de veiculação hídrica no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 34(1), e00017316. https://doi.org/10.1590/0102-311X00017316

Palma, F. A. G., Costa, F., Lustosa, R., Mogaji, H. O., Oliveira, D. S., Souza, F. N., Reis, M. G., Ko, A. I., Begon, M., & Khalil, H. (2022). Why is leptospirosis hard to avoid for the impoverished? Deconstructing leptospirosis transmission risk and the drivers of knowledge, attitudes, and practices in a disadvantaged community in Salvador, Brazil. PLoS Global Public Health, 2(12), e0000408. https://doi.org/10.1371/journal.pgph.0000408

Penso-Campos, J. M., Fraga, E., Caldas, E., Sommer, J. A. P., & Périco, E. (2018). Aspectos da paisagem e fatores socioeconômicos nos casos de dengue na cidade de Porto Alegre, RS. Revista Brasileira de Geografia Física, 11(5), 1846–1858. https://doi.org/10.26848/rbgf.v11.5.p1846-1858

Penso-Campos, J. M., Périco, E., & Silveira, E. F. (2019). Análise espacial da morbimortalidade humana associada ao saneamento, destinação do lixo, abastecimento e tratamento de água. Revista Brasileira de Geografia Física, 12(6), 2355–2376. https://doi.org/10.26848/rbgf.v12.6.p2355-2376

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, & Fundação João Pinheiro. (2013). Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Brasileiro. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2375

Rio Grande do Sul. Secretaria da Saúde. Comissão Intergestores Bipartite/RS. (2012). Resolução nº 555, de 19 de setembro de 2012. Altera a configuração e a quantidade de Regiões de Saúde no Rio Grande do Sul, e institui as Comissões Intergestores Regionais – CIR. https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201703/28155806-resolucao-cib-555-12.pdf

Rosser, J. I., Nielsen-Saines, K., Saad, E., & Fuller, T. (2022). Reemergence of yellow fever virus in southeastern Brazil, 2017–2018: What sparked the spread? PLoS Neglected Tropical Diseases, 16(2), e0010133. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0010133

Silva, W. W. S. V., Rocha, M. I. F., Silva Filho, F. A., Mello, G. W. S., Matos, L. K. B. L., Teixeira, K. S. S., Barros Filho, B. A., Almeida, B. C., & Ferreira, A. H. C. (2024). Mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias no Nordeste do Brasil de 2000 a 2019: Estudo ecológico de série temporal. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(2), e14644. https://doi.org/10.25248/reas.e14644.2024

Sohn-Hausner, N., Kmetiuk, L. B., & Biondo, A. W. (2023). One Health approach to leptospirosis: Human-dog seroprevalence associated to socioeconomic and environmental risk factors in Brazil over a 20-year period (2001–2020). Tropical Medicine and Infectious Disease, 8(7), 356. https://doi.org/10.3390/tropicalmed8070356

Souza, A. A., & Heller, L. (2021). Programa Bolsa Família e saneamento: Uma revisão sistemática dos efeitos na diarreia e na desnutrição. Ciência & Saúde Coletiva, 26(8), 3087–3098. https://doi.org/10.1590/1413-81232021268.07362020

Souza, H. P., Oliveira, W. T. G. H., Santos, J. P. C., Toledo, J. P., Ferreira, I. P. S., Esashika, S. N. G. S., Lima, T. F. P., & Delácio, A. S. (2020). Doenças infecciosas e parasitárias no Brasil de 2010 a 2017: Aspectos para vigilância em saúde. Revista Pan-Americana de Salud Pública, 44, e10. https://scielosp.org/pdf/rpsp/2020.v44/e10/pt

Teixeira, M. G., Costa, M. C. N., Paixão, E. S., Carmo, E. H., Barreto, F. R., & Penna, G. O. (2018). Conquistas do SUS no enfrentamento das doenças transmissíveis. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1819–1828. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.08402018

Teles, A. J., Bohm, B. C., Silva, S. C. M., & Bruhn, F. R. P. (2023). Socio-geographical factors and vulnerability to leptospirosis in South Brazil. BMC Public Health, 23(1), 1311. https://doi.org/10.1186/s12889-023-16094-9

Wolf, J., Johnston, R. B., Ambelu, A., Arnold, B. F., Bain, R., Brauer, M., Brown, J., Caruso, B. A., Clasen, T., Colford Jr, J. M., Mills, J. E., Evans, B., Freeman, M. C., Gordon, B., Kang, G., Lanata, C. F., Medlicott, K. O., Prüss-Ustün, A., Troeger, C., ... Cumming, O. (2023). Burden of disease attributable to unsafe drinking water, sanitation, and hygiene in domestic settings: A global analysis for selected adverse health outcomes. The Lancet, 401(10393), 2060–2071. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(23)00458-0

World Health Organization. (2020). Ending the neglect to attain the Sustainable Development Goals: A road map for neglected tropical diseases 2021–2030. https://www.who.int/publications/i/item/9789240010352

World Health Organization & United Nations Children’s Fund. (2021). Progress on household drinking water, sanitation and hygiene 2000–2020: Five years into the SDGs. https://www.who.int/publications/i/item/9789240030848

Descargas

Publicado

2025-10-27

Cómo citar

Sodré, N. S., Périco, E., Schröder, N. T., & da Silveira, E. F. (2025). CONTRASTES TERRITORIALES EN RS: ENFERMEDADES RELACIONADAS CON EL SANEAMIENTO AMBIENTAL. Revista De Geopolítica, 16(5), e852 . https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-071